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O Porsche 911 está vivo e de boa saúde 44 anos depois, e surge com a ajuda de assistência híbrida pela primeira vez.

A Porsche revelou o alinhamento do 911 facelifted para 2025 e o principal destaque é o Carrera GTS com propulsão elétrica. Mas, tal como a maioria dos supercarros, não está disponível com uma transmissão manual. De facto, não vai ser possível comprar nenhum 911 novo com caixa manual a partir de 2025, mas não se preocupe, a Porsche não abandonou completamente os entusiastas.

Para 2024 recebe o seu próprio tratamento exclusivo para o para-choques com abas ativas distintas montadas verticalmente e uma versão T-Hybrid personalizada do motor de seis cilindros que foi aumentado para 3,6 litros. Uma potência de 485 CV que é apenas 3 CV superior à anterior e um binário idêntico de 570 Nm.
Para começar, abandona a antiga configuração twin-turbo e adota um único turbo sem válvula de escape que roda eletronicamente para eliminar o atraso e também utiliza a energia dos gases de escape para carregar uma bateria de 1,9 kWh e 400 volts localizada na bagageira.

Esta bateria, por sua vez, alimenta um único motor elétrico escondido na caixa PDK de oito velocidades. Este debita 54 CV e 149 Nm de binário, ajudando a cadeia cinemática do GTS a atingir uma potência total de 540 CV e 609 Nm. Esqueça as comparações com o modelo do ano passado, o GTS vai-se aproximar dos níveis de potência do 911 Turbo e também não fica muito atrás em termos de aceleração.

Já se sabia que o primeiro 911 híbrido não seria um plug-in, uma decisão que a Porsche disse ter tomado para manter o ganho de peso. Mas não deixa de ser uma surpresa saber que o GTS nem sequer consegue rolar em cidade apenas com energia elétrica.

Assim, este 911 GTS vem equipado de série com um escape desportivo de duas ponteiras de fechadas e direção no eixo traseiro, dois componentes que são opcionais em modelos mais pequenos, além de jantes dianteiras de 20 polegadas e traseiras de 21 polegadas. Os amortecedores adaptativos PASM e uma descida de 10 mm na altura de condução em relação ao Carrera também fazem parte do pacote e podem ser complementados com um sistema de suspensão Porsche Dynamic Chassis Control (PDCC) com controlo electro-hidráulico do rolamento.

Já as versões Turbo, Turbo S e GT3 RS terão de esperar por 2025 para conhecerem as principais alterações. Para já mantêm-se inalteradas.
Se há coisa no novo 911 que garantidamente deixará os fãs incondicionais da Porsche furiosos, é a forma como o arranca. O arranque continua a ser feito com a mão no lado esquerda, mas em vez de uma chave simulada, o 2025 tem um botão de arranque, tal como no Taycan.

E aqui está outra grande rutura com a tradição: todos os 911 coupé vêm de fábrica com apenas dois lugares, uma configuração anteriormente reservada para modelos focados no condutor como o T, o GTS, GT2, GT3 e Turbo. Mas se estiver determinado a sujeitar os seus amigos à tortura de viajar na parte de trás de um 911, pode selecionar um pacote 2+2 sem custos adicionais, e o Targa eo Cabriolet vêm sempre com cintos traseiros.
O 911 também recebe, pela primeira vez, um ecrã de instrumentos digital de 12,6 polegadas, que oferece até sete estilos de ecrã diferentes, embora, naturalmente, um deles apresente a icónica configuração de cinco indicadores com tacómetro central.

 

Ricardo Carvalho

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