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A Bugatti está a eliminar gradualmente o seu icónico motor W-16. Mas, um novo V-16 está mesmo ao virar da esquina. O próximo supercarro de Molsheim chega em junho com um enorme grupo motopropulsor. Há novos detalhes sobre este.

O CEO da Bugatti-Rimac, Mate Rimac, partilhou alguns detalhes preliminares esta semana durante a conferência Future of the Car Summit, em Londres. O engenheiro e empresário croata de 36 anos revelou que o V-16 não terá turbocompressor. É um afastamento significativo do Chiron e do Veyron, bem como do EB110. Todos os três carros tinham uma configuração de quatro turbos.


O fundador e CEO do Grupo Rimac – que detém 55 por cento da Bugatti Rimac – revelou que o novo motor V-16 vai medir um metro de comprimento. Isso fará com que seja quase 40 cm mais comprido do que o atual W-16. Este último será eliminado quando terminar a produção do Mistral roadster e do Bolide, apenas para pista. O motor recém-desenvolvido já foi confirmado como sendo híbrido.

Estes são todos os pormenores confirmados até agora, pelo que é nesta parte que começa a especulação. A revista alemã Auto Motor und Sport afirma que o V-16 tem uma cilindrada gigante de 8,3 litros e foi desenvolvido com a Cosworth. Acelera até às 9.000 rpm e funciona com três motores elétricos. Em conjunto, a potência pode atingir os 1800 CV. Por si só, o motor de combustão terá cerca de 1000 CV.

A AMS assegura que o substituto do Bugatti Chiron atingirá 100 km/h em cerca de dois segundos e 200 km/h em menos de cinco. De 0 a 300 km/h, demorará menos de dez segundos e a tarefa dos 0-400 km/h poderá ser concluída em menos de 25 segundos. A velocidade máxima será limitada eletronicamente a 446 km/h. Se o relatório for exato, apenas 250 carros serão produzidos.

Ricardo Carvalho

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