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Foi a 16 de maio de 1968 em pleno auge do movimento de contestação estudantil francês – que a Citroën revelou o seu novo modelo, tendo como palco o Campo de Golfe de Deauville: o Méhari. Assumindo um atípico formato pick-up, contava com motores de 28 a 32 CV e uma carroçaria em plástico ABS (Acrilonitrilo Butadieno Estireno), concebida por Roland de La Poype.

Construído com base na plataforma do Dyane 6, foi inicialmente apresentado, aquando do seu lançamento, com a designação Dyane 6 Méhari. Com uma carreira longa, de quase duas décadas, entre 1968 e 1987, a produção totalizou 144.953 unidades (das quais 1.213 do Méhari 4×4), o que constitui um sucesso surpreendente para este veículo tão invulgar.

O Méhari foi produzido maioritariamente na fábrica da Citroën em Forest, na Bélgica, mas também em sete outras unidades fabris em França, Espanha e Portugal.

Apesar de tudo, o Méhari apenas teve três versões diferentes, incluindo duas edições limitadas. Em 1983 foram lançadas duas Edições Especiais: a primeira foi o Méhari Plage, com o seu visual de férias e a sua vistosa cor amarela, comercializado em Espanha e em Portugal; em abril de 1983 surgiu o Méhari Azur, lançado nos mercados francês, italiano e português em apenas 700 unidades.

Em 1979, a Citroën introduziu uma nova variante com a versão 4×4, a qual oferecia uma liberdade de utilização ainda hoje quase inigualável.

 

Ricardo Carvalho

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