Já é utilizado há mais de meio século, mas agora poderia funcionar como um antes e um depois para o carro elétrico, tudo por culpa desta inovação apresentada pela ZF no CES de Las Vegas. Sabe do que se trata? Nós contamos-lhe tudo.
Desde sempre uma das grandes preocupações dos utilizadores de veículos elétricos é a autonomia dos mesmos. Variável que neste último anos tem vindo a perder importância dada a avalanche de novos modelos que propõe autonomias superiores a 400 km. Mas a chegada dos meses mais frio do ano, afeta de forma muito negativa a autonomia do elétrico ao ponto de em alguns casos fazê-la baixar cerca de 30%, de acordo com um estudo realizado recentemente.
Com tudo isto, e tendo em conta estas duas variáveis, o que diria se lhe dissermos que com um cinto de segurança é possível ganhar até 15% mais de autonomia? Parece uma loucura ou uma “fake new”, mas é verdade.
A empresa alemã ZF, famosa pela sua atividade dentro do setor automóvel, acaba de apresentar um cinto de segurança aquecido. Até agora existiam bancos, volantes e até apoios de braço com aquecimento integrado, elementos que conseguem conter consideravelmente o consumo energético do veículo, já que em muitos casos não é preciso ligar a climatização.
Pois bem, agora com o ZF Heat Belt, a empresa assegura que a autonomia poderá aumentar até 15%, o que implica que num automóvel elétrico com 300 km de bateria, poderia ganhar mais 45 km, ou seja, se nos cingirmos às estatística média da quilometragem europeia, suporia mais um dia de condução sem carregar o carro.
Como acontece com outros elementos aquecidos já mencionados, este gadget minimiza a energia necessária para viajar de forma climaticamente confortável, não esquecendo que o calor se concentra diretamente no corpo do condutor e dos passageiros, não sendo preciso ligar o ar condicionado. Para além disso, e tal como acontece com os volantes, o ZF Heat Belt não é necessariamente diferente dos restante cintos de segurança, pelo que não é mais grosso, nem menos seguro nem sequer menos efetivo.
Para o produzir, a empresa alemã pôs o foco no tratamento textil do cinto, pois graças aos 70 varios de potência, é capaz de alcançar temperaturas até 40º. A ZF não confirmou se esta tecnologia pode chegar à produção a curto prazo, mas é evidente que assim que isso acontecer serão muitos os construtores a adotá-la.