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A Mercedes-Benz apresentou oficialmente a nova geração do Classe C, modelo que comercializa desde o ano de 1982 e do qual já produziu e matriculou 10,5 milhões de unidades um pouco por todo o mundo.

Durante muitos anos, o Classe C assumiu-se como a porta de entrada para o universo da marca de Estugarda. Atualmente, com a chegada dos novos Classe A e Classe B e as derivações destes, o C passou a ser um modelo com algum estatuto dentro da gama alemã e continua a ser um dis pilares da marca na companhia de Classe E e Classe S.

Mas, voltemos ao C que traz consigo várias alterações ao conceito deste modelo. Para já o downsizing em termos mecânicos, com todos os motores de seis e oito cilindros a desaparecerem da gama. Pela primeira vez, este modelo terá apenas versões eletrificadas apartir de motores de quatro cilindros.

O design exterior mantém-se relativamente convencional, mas o interior recebeu total influência do novo Classe S, ainda que detalhes específicos que o transformam num modelo único. Ao mesmo tempo, a marca alemã mostra também a versão carrinha que mantém as mesmas caraterísticas da berlina, mas com mais bagageira que cresce 30 litros face à geração anterior.

O novo Classe C cresceu em todos os sentidos. A distância entre eixos aumentou 2,54 cm oferecendo mais 2 cm de espaço para as pernas de quem viaja atrás. Ao nível dos ombros e cabeça, também há mais desafogo com 1,5 cm adicionais. O C tem 468 cm de comprimento, 186 cm de largura e 174,7 cm de altura, ou seja é maior em todos os sentidos quando comparado com o anterior, exceto em altura onde é 1 cm mais baixo.

Todos os motores estão de alguma forma associados a um sistema de hibridação. Vão existir versões híbridas ligeiras baseadas num sistema de 48V e ainda um C híbrido plug-in com uma autonomia de 100 km WLTP graças a uma bateria de 25,4 kWh.

Por altura do lançamento, todos os motores Diesel serão de quatro cilindros e 2 litros; C200d de 163 CV, C220d de 200 CV e C300d de 265 CV. A gasolina encontramos um motor de 1.5 litros para as versões C180 de 170 CV e C200 de 204CV, e um 2 litros para a opção C300 de 258 CV.

Como já foi mencionado anteriores, todo utilizam um sistema de hibridação ligeira de 48V onde o pequeno motor elétrico realiza diversas funções como arrancar o motor de combustão, ajuda na fase de aceleração, recupera energia e permite rolar por inércia com o motor desligado. Tem 20 CV. A caixa é automática de 9 velocidades e a tração pode ser traseira ou integral.

Quanto ao híbrido plug-in, trata-se de um C300e ou seja, para já apenas disponível a gasolina e junta um motor 2 litros de 204 CV a um elétrico de 129 CV. A potência máxima conjunta é de 313 CV. A velocidade máxima em modo elétrico é de 140 km/h.

 

 

 

Ricardo Carvalho

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