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Um estudo realizado no Reino Unido revela que apenas 1% dos condutores de carros elétricos (EV) ou híbridos plug-in quer voltar a adquirir um veículo com motor de combustão interna.

O estudo vem, assim, reforçar a ideia de que os veículos a bateria estão a ganhar o seu espaço no mercado e junto dos consumidores, apesar dos preços ainda elevados e de uma rede de postos de carregamento em desenvolvimento.

O estudo foi realizado por uma plataforma britânica de gestão de postos de carregamento para veículos elétricos, a Zap-Map, com uma amostra de mais de 2.000 proprietários de veículos 100% elétricos e híbridos plug-in. Deste total, 1% demonstra o desejo de voltar a ter um carro a combustão e 9% admite a ideia de vir a fazê-lo no futuro. A esmagadora maioria revela, assim, estar satisfeita com o veículo que tem.

Sem surpresas, a grande maioria dos inquiridos, 73%, está a experimentar a mobilidade elétrica pela primeira vez. 52% adquiriram o seu carro elétrico ou híbrido plug-in em 2020.

Relativamente aos veículos propriamente ditos, este estudo indica que o Volkswagen ID.3, o Kia Niro Plug-In Hybrid e o BMW Série 3 têm um índice de satisfação de 100%; o Tesla Model 3 e o Kia e-Niro têm 96%, e o Hyundai Kauai Electric, 94% de satisfação. O estudo aponta ainda o Renault Zoe (92%) e o Nissan Leaf (90%) como modelos com elevada taxa de satisfação por parte dos seus condutores.

A Zap-Map recorda que este estudo é realizado num contexto de grande crescimento dos veículos eletrificados, representando 9,7% de todos os automóveis vendidos até novembro de 2020. Esta é uma subida bastante significativa se olharmos para a percentagem de carros elétricos que havia na frota automóvel em 2019 – apenas 3,2%.

Ricardo Carvalho

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