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À medida que as pessoas começam a tirar as camisolas natalícias do fundo dos seus roupeiros para a época festiva, a Ford criou uma com que vai realmente querer ser visto. Na verdade, esse é o propósito.

Pode parecer-se com qualquer outra roupa festiva, mas a camisola de Natal “Distância Segura” tem um presente especial para ciclistas e condutores de scooters: pequenos projetores escondidos nos chifres das renas, nariz e cauda que iluminam o chão à volta do utente, marcando uma “zona segura” de 1,5m na forma de uma árvore de Natal para que os outros utentes da estrada saibam dar-lhes espaço suficiente ao ultrapassar.

Desenvolvido como um conceito, a camisola faz parte da campanha em curso da Ford “Partilha a Estrada” (“Share The Road”) e utiliza a tendência popular e crescente das novas camisolas de Natal para destacar uma questão chave que os ciclistas e os condutores de scooters vivenciam quando se trata de se sentirem seguros na estrada.

Quase 80 por cento dos ciclistas afirmam que as ultrapassagens rentes dos veículos são a sua maior ameaça e cerca de nove em cada dez ciclistas habituais declaram viver uma situação destas pelo menos uma vez por semana1. Embora os países europeus tenham regras diferentes sobre as distâncias seguras de ultrapassagem, 1,5 m é geralmente considerado uma distância segura no tráfego a velocidades lentas2, subindo para 2m quando se viaja a velocidades superiores a 48 km/h (30 mph).

Chega numa altura do ano em que ciclistas e motociclistas são também particularmente vulneráveis devido aos períodos mais longos de escuridão. Embora, em 2020, a camisola de Natal “Distância Segura” possa ser também útil para os peões já que as distâncias de segurança se tornaram parte da psique comum.

Este ano, a Ford revelou também um casaco Emoji como parte da campanha que visava reduzir a tensão entre condutores e ciclistas. O ciclista com o casaco podia mostrar como se sentia e também as suas intenções através de grandes emojis iluminados a piscar nas costas do casaco, ajudando a promover uma melhor comunicação e tolerância entre os utentes da estrada.

Ricardo Carvalho

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