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A Abarth não pára e desenvolveu mais duas séries especiais do Abarth 595 sendo que ambas estão limitadas a dois mil exemplares. As duas séries especiais já estão disponíveis para encomenda em Portugal.


Uma aposta mais no estilo, e dá pelo nome de 595 Scorpioneoro; a outra incide mais sobre a performance, é identificada pela designação 595 Monster Energy Yamaha e, claro está, celebra a parceria iniciada em 2015 entre a marca italiana e a equipa oficial do fabricante japonês de motos na categoria rainha do motociclismo de velocidade, o MotoGP.

O novo 595 Scorpioneoro foi criado em homenagem ao exclusivo A112 Abarth “Gold Ring”. Um modelo também conhecido como A112 Abarth “Targa Oro”, muito procurado por colecionadores, de que apenas foram produzidos 150 exemplares em 1979, todos com carroçaria preta, pormenores dourados (friso decorativo em torno da carroçaria e jantes), um sofisticado interior e um completo equipamento de série.

Animado pelo motor 1.4 T-Jet 165 cv, que lhe permite usufruir de uma relação peso/potência de 6,5 kg/cv, combinado de série com uma caixa de velocidades manual (estando em opção disponível a caixa pilotada com patilhas no volante), o 595 Scorpioneoro anuncia 7,3 segundos nos 0-100 km/h e está disponível no mercado nacional a partir de €30 930. Ao mesmo tempo, a Breil criou um cronógrafo dedicado a esta nova série especial da Abarth, igualmente proposto em edição limitada, que inclui uma incisão do logo dourado do escorpião que identifica a marca transalpina.

Quanto ao 595 Monster Energy Yamaha, a sua inspiração estilística provém da moto da equipa Monster Energy Yamaha MotoGP YZR-M1 de 2020, sucedendo a outras criações do género da Abarth, como o 595 Yamaha Factory Racing Edition de 2015, o bilugar 695 biposto Yamaha Factory Racing Edition de 2015 ou o 695 XSR Yamaha de 2017.

Destaca-se, entre outros, pela carroçaria bicolor em azul e preto (em opção, totalmente em preto); pelo logótipo “Monster Energy Yamaha MotoGP” colocado nos guarda-lamas traseiros, acima do emblema 595; pela “garra” da Monster no capot; pelos puxadores das portas e deflectores dianteiro e traseiro em cinzento; pelos bancos com acabamentos azuis e logótipo “Monster Energy Yamaha MotoGP” nos encostos de cabeça; pela guarnição azul no tablier em preto; pela placa numerada colocada no túnel central; pelo volante com secção inferior plana e marca do ponto central; pelo ecrã inicial específico do sistema de infoentrenimento, em que é exibido o logótipo “Monster Energy Yamaha MotoGP”; e pelo sistema integrado de telemetria.

O motor é o mesmo 1.4 T-Jet de 165 cv, a que se juntam o modo “Sport”, o escape Record Monza com válvula activa, o sistema de travagem com discos ventilados nas quatro rodas (diâmetro de 284 mm na frente, e de 240 mm atrás), e a suspensão traseira Koni com tecnologia FSD.

Ricardo Carvalho

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