A McLaren deu a conhecer a sua primeira arquitetura em fibra de carbono que vai servir de base aos futuros modelos eletrificados da marca britânica. O primeiro modelo com base nesta plataforma vai ser lançado já em 2021.
O construtor de Woking anunciou que a nova arquitetura foi desenvolvida no Composites Technology Centre (MCTC) do fabricante em Sheffield, Inglaterra, com o objectivo de ser especialmente leve, de forma a compensar o acréscimo de peso pela inclusão das baterias.
A produção desta nova arquitectura resulta de “processos e técnicas inovadoras a nível mundial”, destinadas a, não só reduzir o peso do componente, mas também manter a sua integridade estrutural e assegurar uma ainda maior segurança para os ocupantes.
Estes objetivos são alcançados, nomeadamente, através do recurso a software, o qual determina a forma e orientação na aplicação das folhas de fibra de carbono, de forma a optimizar a resistência e peso da coque.
Um protótipo da nova arquitectura ‘Monocell’, com o nome de código PLT-MCTC-01, sinónimo de Prototype Lightweight Tub – McLaren Composites Technology Centre – Number One, saiu, ainda em 2019, das instalações da MCTC, com o propósito de ser submetido a uma programa de testes de colisão.
Sendo que, a partir do momento em que o componente passe à produção, esta obrigará a um aumento dos meios humanos envolvidos, dos atuais 60, para mais de 200 elementos. Até porque, ao contrário do que acontece com o híbrido Speedtail e com o novo McLaren GT, cuja base é fabricada pela empresa austríaca Carbo Tech, o fabrico da nova arquitectura ‘Monocell’ ficará a cargo do MCTC.