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Segundo dados do Observador Cetelem Consumo, as viaturas próprias, como carro e mota, são o meio de transporte preferido pela maioria dos portugueses, com 64% dos inquiridos a afirmar que as pretende usar nas deslocações entre casa e o local de trabalho ou estudo.

O autocarro está também no top das opções mais referidas para continuar a utilizar (61%), seguido do comboio (32%) e do metro (27%). De acordo com os dados do estudo Observador Cetelem Automóvel, divulgado no início de 2020, os transportes públicos eram o meio de transporte que os portugueses referiam utilizar com maior frequência para estas deslocações (57%). A grande maioria dos portugueses (79%) dizem ainda que fazem deslocações a pé entre casa e o local de trabalho ou estudo (79%).

Do lado oposto, os transportes que os portugueses menos querem utilizar durante este período são as viaturas alugadas (95%), bicicletas/trotinetes alugadas (82%), e táxi/TVDE (74%). Logo de seguida alguns transportes públicos são mencionados, com 70% a dizerem que não tencionam usar metro e 63% o comboio. O autocarro, mantendo-se entre as três opções preferidas, é, no entanto, o modo de transporte que mais portugueses referem querer deixar de usar, ainda que seja uma pequena percentagem (4%).

De acordo com os dados do início deste ano do Observador Cetelem Automóvel 2020, a rede de transportes públicos era classificada pela grande maioria dos inquiridos nacionais como estando “muito desenvolvida” (57%). 12% consideravam mesmo que esta era “bastante desenvolvida” e 45% “suficientemente desenvolvida”.

Para poderem fazer as suas deslocações, nomeadamente entre casa e o trabalho ou local de estudo, 1,5% dos mil inquiridos entre os 18 e os 74 anos revelam que gostariam de comprar uma viatura, o que face à representatividade da amostra pode representar a venda de mais de 100 mil viaturas.

Na hora de escolher o veículo próprio, a segurança é um fator muito valorizado (64%). Logo de seguida o custo (60%), o conforto e a durabilidade (ambos com 58%). Em comparação com os dados do início deste ano, a segurança tornou-se um aspeto ainda mais importante para os automobilistas nos últimos meses – com uma subida de 23 pontos percentuais. Também o custo do veículo se tornou mais relevante, com uma subida de 22 pontos percentuais.

Ricardo Carvalho

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