Colocados verticalmente os quase 400 mil veículos exportados em 2019 pela Seat a partir da fábrica de Martorell (Barcelona) permitiriam criar uma coluna com aproximadamente 577 quilómetros, o suficiente para ultrapassar a exosfera e alcançar o espaço exterior.
As exportações da Seat (incluindo veículos da marca Audi) representam cerca de 3% do total da economia espanhola.
A marca está está presente em 80 países, sendo o mais distante a Nova Zelândia. Todavia, distância não é o maior desafio logístico, mas, sim, enviar carros para mercados de baixo volume, como Curaçau, República Dominicana ou Guiana Francesa. Em alguns casos, os especialistas em logística da Seat recorrem às sinergias do Grupo Volkswagen para completar os carregamentos e torná-los rentáveis, mesmo que apenas algumas unidades estejam envolvidas. Em termos de volume, a Alemanha é o principal mercado internacional, seguida pelo Reino Unido, França, Itália e México.
No processo de expedição dos seus automóveis, a Seat recorre as todas as vias terrestres, marítimas e ferroviárias possíveis. No ano passado 44% das exportações foram feitas por navio, 6% por comboio e o resto por estrada. A expansão global da empresa despoletou os embarques por via marítima. Por exemplo, em 2008, a quota de navios era de apenas 7%. É interessante notar que um dos novos mercados em que a Seat entrou, o Chile, já teve oito veículos de exposição transportados via aérea.
O transporte ferroviário representa igualmente um papel fundamental na distribuição a partir do porto de Barcelona, já que a Seat possui uma linha férrea exclusiva que liga diariamente a fábrica de Martorell à infraestrutura portuária, o Autómetro. Isto garante eficiência e rapidez nas entregas internacionais.
Em termos de transporte marítimo, o destino mais frequente dos navios que saem de Barcelona com modelos Seat é o Reino Unido, com três portos: Sheerness, Grimsby e Tyne. Foram feitos carregamentos marítimos para este país com até quase 3.000 veículos saídos de Barcelona.
