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Governos e legisladores mundiais têm de intervir para diminuir as diferenças atualmente existentes em matéria de segurança nas estradas entre os países desenvolvidos e aqueles em vias de desenvolvimento, alerta a Volvo Cars.
Apesar dos progressos feitos nas últimas décadas, os dados oficiais mostram uma diferença muito significativa no número de fatalidades existentes em ambas as categorias de países.
O alerta da Volvo Cars foi lançado hoje, na semana em que se inicia a 3.ª edição do Global Ministerial Conference on Road Safety, que terá lugar em Estocolmo. Esta conferência, organizada pela Suécia e pela WHO – World Health Organisation, irá receber mais de 80 países membros das Nações Unidas e nela serão discutidas linhas estratégicas que irão marcar o futuro da segurança rodoviária até 2030.
Anualmente, estima-se que cerca de 1,35 milhões de pessoas percam as suas vidas devido a acidentes rodoviários. O número por si só legitima o apelo e a necessidade de intervenção. No entanto, dados recentes da WHO também mostram que o risco de morte nas estradas é mais de três vezes superior nos países em vias de desenvolvimento do que nos países já desenvolvidos.
No sentido de contribuir para uma melhoria da segurança nas estradas a nível mundial, a Volvo Cars acredita que os países deverão promover, através da legislação, a utilização obrigatória do cinto de segurança nos lugares dianteiros e traseiros dos veículos.
A construção de infraestrutura básica, capaz de fazer uma separação das vias rodoviárias entre utilizadores mais vulneráveis e aqueles dos veículos motorizados deverá ser outra das áreas de ação primordial.
A Volvo Cars espera continuar a contribuir para o enriquecimento da melhoria das condições de segurança rodioviária mundial como tem vindo a fazer até hoje. A sua história é rica e conta com várias décadas de colaboração com governos, académicos e reguladores.
A história da marca é feita também de partilha como o demonstra a iniciativa E.V.A, lançada em 2019, na qual a Volvo Cars abriu a sua base de dados que contém décadas de pesquisa a quem a quiser utilizar. O cinto de segurança de três pontos, lançado em 1959, ainda é o recurso de segurança mais importante num automóvel.
Sem ele, os outros sistemas avançados de segurança tecnológica tornam-se muito mais ineficazes. Um sistema de travagem automática é muito menos eficaz se as pessoas dentro da viatura não usarem o cinto que seja capaz de as segurar aos seus lugares. O mesmo se aplica aos sistemas de retenção para crianças.
No entanto, apenas 105 dos países mundiais têm leis que obrigam à utilização do cinto para todos os passageiros. Daí o apelo lançado hoje pela Volvo Cars pois importa incentivar os legisladores mundiais a criar estas leis em todos os países.
Uma vez que os ciclistas, os peões e os motociclistas representam mais de metade das mortes nas estradas, a Volvo Cars recomenda que os estados membros da UN também se foquem na delimitação das vias de forma a poder definir, de uma forma clara, aquelas que deverão ser utilizadas pelos diversos tipos de utilizadores colocando barreiras de proteção para aqueles mais vulneráveis.

Ricardo Carvalho

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