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As matrículas de automóveis novos na Europa caíram em maio de 2024, com um total de 1.092.901 unidades em comparação com 1.122.214 unidades em maio de 2023 (-2,6%) na UE, EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre) e Reino Unido.

Esta queda, no entanto, não afeta muito o saldo desde o início do ano, que se mantém positivo de 4,6% com 5.569.024 carros novos adquiridos desde janeiro de 2024.

A queda do último mês é atribuída ao abrandamento de três mercados importantes para o Velho Continente, nomeadamente a Alemanha (-4,3%), a França (-2,9%) e a Itália (-6,6%). No entanto, o Reino Unido (1,7%) e Espanha (3,4%) mantêm-se em terreno positivo. De referir ainda a crise na Noruega, que registou -23,2% em maio e -14% desde o início do ano.

Todas as outras alternativas registaram descidas, a começar pelos veículos a gasolina, que continuam a ser os mais vendidos com 384 753 unidades (-6,3%), os veículos elétricos com 151 968 (-10,8%), os diesel com 126 445 (-11,4%), os híbridos plug-in com 73 757 registos (-9,6%) e os outros combustíveis com 23 206 (-19,2%).

Entre os grandes grupos automóveis, os únicos a registar uma subida em maio de 2024 foram a Toyota (+8,2% e 81.175 unidades) e a Volvo (+26,4% e 34.101 unidades). Em contrapartida, a BMW (-12,7%), a Ford (-21,6%) e a Tesla (-35,9%) registaram as maiores descidas.

Segue-se uma análise dos resultados comerciais por marca. O Grupo Volkswagen é o líder destacado, seguido de longe pela Stellantis e pela Renault. Estas três multinacionais foram as únicas a ultrapassar as 100.000 matrículas.

 

Ricardo Carvalho

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